Dono da Dolly é condenado por crimes ambientais e corrupção na Grande SP
Empresário Laerte Codonho recebeu duas penas: pelos crimes considerados mais graves, serão 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, que será cumprida inicialme...

Empresário Laerte Codonho recebeu duas penas: pelos crimes considerados mais graves, serão 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, que será cumprida inicialmente em regime fechado; pelos crimes mais leves, cumprirá 4 anos, 10 meses e 4 dias de detenção, inicialmente no semiaberto. Ele vai recorrer. Laerte Codonho preso em 2018 Nelson Antoine/Estadão Conteúdo O empresário Laerte Codonho, dono da fábrica de refrigerantes Dolly, foi condenado por crimes ambientais e corrupção em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Laerte recebeu uma pena total de 11 anos, 4 meses e 1 dia de reclusão, além de 4 anos, 10 meses e 4 dias de detenção. A pena de reclusão pode ser cumprida nos regimes fechado, semiaberto ou aberto, dependendo da gravidade do crime. Já a de detenção, destina-se a condenações mais leves e deve ser cumprida no regime semiaberto ou aberto (não admite o fechado). No caso de Laerte, a sentença definiu que ele inicie o cumprimento da pena de reclusão em regime fechado e a de detenção, no semiaberto. Além da prisão, o empresário foi condenado ao pagamento de uma multa que chega a aproximadamente R$ 570 mil. A defesa alegou falhas no processo e afirmou que irá recorrer da decisão. Em 2016, o empresário realizou um desmatamento ilegal em uma área preservada em São Lourenço da Serra. Para o Ministério Público, a ação causou inundações e prejuízos aos moradores. Para evitar punições, Laerte Codonho tentou corromper servidores públicos para liberar o empreendimento na região. A polícia, então, prendeu Laerte em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, em 10 de maio de 2018. Empresário vira réu por desmatamento